Vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos faz uma leitura cautelosa das substituições nas Forças Armadas empreendidas nesta terça-feira, ocorridas em uma inédita entrega coletiva dos cargos.
“Não tem como não termos um certo receio por algo que é inédito na história recente do Brasil, envolvendo um setor sensível e em um governo que fez acenos autoritários. Portanto, acho que o momento é de receio vigilante”, afirmou ao Radar.
O parlamentar, cujo partido, o PL, foi agraciado com a reforma ministerial de segunda-feira avalia que é preciso levar em consideração os próprios sinais — sempre contrários a uma guinada radical — já emitidos pelos militares.
“Além disso, é preciso ver que o general Braga Netto é um moderado. É preciso ficar claro que hoje, no Brasil, não existe nenhum apoio institucional para uma saída fora da democracia”, aponta.
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