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Justiça obriga Gol a fazer buscas por Pandora desaparecida em aeroporto

Justiça obriga Gol a fazer buscas por Pandora desaparecida em aeroporto

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), em decisão publicada nesta quarta-feira, 5/1, determinou que a Gol mantenha ativa as buscas pela cachorrinha Pandora, por meio de serviços especializados contratados para o mesmo fim e, enquanto não a encontre, custear as despesas do dono em São Paulo.
O animal de estimação desaparecido desde 15/12, quando escapou da caixa de transporte durante uma conexão no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Pandora e o tutor, Reinaldo Junior, saíram de Recife (Pernambuco) em um voo da Gol e tinham como destino a cidade de Navegantes (Santa Catarina).


O TJ-SP determinou também que o Aeroporto de Guarulhos pague multa R$ 5 mil caso não autorize Reinaldo Junior e a equipe entrar no local para atividades relacionadas a buscas.Gol


A Gol informou ao Metrópoles que contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de animais de estimação desaparecidos: a Busca Pet e a Alerta Pet.
A companhia aérea também afirmou que custeou as despesas de hospedagem, alimentação e transporte para Reinaldo e sua companheira desde 15/12. Segundo a Gol, esse amparo vai continuar por mais 30 dias, contando a partir de 5/1.
“Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer”, disse a empresa em nota.

A Gol emitiu uma nota a respeito do caso; confira:

A GOL se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora. Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas. Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora.

Toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o Cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela Companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. Adicionalmente, apesar de declinada pelo Cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional.

Em paralelo, a GOL contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. A primeira delas foi a “Busca Pet”, que conta com cães farejadores e que atuou incansavelmente desde o primeiro dia até quando foi possível seguir os rastros que poderiam levar à localização da Pandora (conforme relatou a própria empresa, depois de alguns dias os rastros foram apagados pelas fortes chuvas). A Busca Pet está mantida em sobreaviso caso surja qualquer nova pista que possibilite que os serviços possam ser retomados.
A segunda empresa acionada foi a “Alerta Pet”, que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos e cuja contratação segue mantida pela GOL até o final de janeiro. Foi feita a afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região. Além do auxílio profissional e especializado, a GOL também tem mobilizado voluntários da própria Companhia nessa busca.
Face a este infeliz incidente, a GOL se mantém aberta a tratativas com o tutor da Pandora quando ele assim desejar, e se coloca totalmente à disposição para apoiar iniciativas que efetivamente possam ajudar a encontrar a cachorra além de buscar reparar materialmente e moralmente o dano causado.
A Companhia mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer.

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