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Veja nossas impressões sobre o beta de Diablo III – Canaltech

Veja nossas impressões sobre o beta de Diablo III Canaltech

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Diablo III é o sonho de consumo de muitos gamers mundo afora. E motivos não faltam. Estamos falando da continuação de uma das maiores franquias de ação e RPG de todos tempos… De um jogo da Blizzard… E de uma espera de cerca de 11 anos desde o anúncio do jogo!

Pois é, parece que Diablo III já nasceu entre um dos jogos mais desejados da atualidade. E a data de lançamento finalmente está marcada: dia 15 de maio sua versão digital estará disponível para todos os brasileiros. Mas vamos ao que importa. Conseguimos testar a versão beta e vamos contar um pouco pra vocês as novidades deste jogo.

Seja bem-vindo de volta à cidade de Tristram…

Assim como nos outros jogos, você começa escolhendo uma “classe” para o seu personagem. São cinco delas contendo habilidades totalmente únicas, como o Barbarian (Bárbaro), especializado em ataques de curta distância e gritos de guerra; o Demon Hunter (Caçador de Demônios) que utiliza bestas e arco e flecha para atacar à distância; o Monk (Monge) faz ataques rápidos e concisos, o Witch Doctor (Feiticeiro), manipula magias da vida e a morte; e o Wizard (Arcanista) que controla os elementos da natureza como água e fogo.

Todos os personagens podem ser tanto do sexo masculino como do sexo feminino, já que é possível escolher na hora da criação – assim como em quase todos os jogos de ação/RPG hoje em dia. Com o personagem criado, vamos percorrendo o caminho até chegar à New Tristram, povoado construído para dar lugar à vila onde se passa o primeiro jogo da série.

A Tristram como conhecemos foi destruída, dando lugar a New Tristram

Buscando pela Fallen Star (Estrela Caída), o jogador acaba se deparando com hordas de mortos-vivos pelo caminho, e descobre que a pessoa que pode ajudá-lo a encontrá-la é Deckard Cain, ancião que dá rumo aos aventureiros de todos os jogos da série, mas no momento está desaparecido. Leah, sua filha adotiva, vai te ajudar a encontrar o famoso velinho. Daí em diante passamos a nos aventurar pelo terreno da primeira parte da versão beta.

Gráficos bonitos, mas nem tanto

Logo de cara, é possível notar que o motor gráfico de Diablo III está um pouco ultrapassado. Talvez isso tenha acontecido pelo fato do jogo ter demorado tanto tempo para ser lançado, mas ei, pelo menos temos um título da série com gráficos inteiramente tridimensionais! Ou também esta era a intenção da Blizzard, já que não é necessário ter um super computador para rodar o jogo com todas as opções de gráficos no máximo, já que a empresa gostaria que mais pessoas pudessem jogar seu tão aguardado título.

Na máquina em que o teste foi realizado – Intel Core i7 980X 3.33GHz, Placa de Vídeo Radeon HD 7970, 6GB de RAM 1600 MHz, HD Western Digital 500GB SATA III, Monitor Full HD – Diablo III rodou muito bem, com uma média de 120 frames por segundo. A única hora em que ocorriam pequenos travamentos era quando o personagem utilizava alguma habilidade nova, e um novo efeito na tela tinha que ser carregado – mas acreditamos ser pela versão ainda beta do jogo, algo que não deve ocorrer na versão final, pois o hardware está acima da média que a própria Blizzard sugere para o game funcionar bem.

Cenários tridimensionais e obscuros compõem o ambiente denso deste terceiro título

Não há uma grande riqueza de detalhes dos personagens, mas é possível ver um empenho da Blizzard na ambientação dos cenários. As partes onde a beta se passa contam com cenários abertos, nevoeiros, corvos e zumbis comendo corpos alheios, e uma constante ameaça de ser atacado a alguns passos de distância que se dá. Realmente assustador.

A produção sonora, por outro lado, está excelente. Ruídos de corpos sendo revirados, flechas cortando a carne, explosões e gritos fazem qualquer um entrar no clima deste jogo. Aproveitando o assunto, a narrativa de Diablo III evoluiu de forma moderna. Assim como BioShock fez alguns anos atrás, é possível ouvir passagens da história através de narrações de personagens paralelos em itens adquiridos pela aventura.

Ainda há muita leitura a se fazer, já que este é um jogo de RPG em seu cerne, mas há uma maior dinamicidade nas mecânicas do jogo. Um bom exemplo disso está na hora dos combates. Quando se matam inimigos e eles dão itens, não é necessário mais clicar no dinheiro para pegá-lo, apenas passar por cima dele. Quando se sobe de nível não é mais preciso distribuir pontos na constituição do personagem (força, destreza, magia, etc), apenas escolhemos qual habilidade será habilitada.

Quando Deckard Cain finalmente aparece nos perguntamos “como ele consegue viver tanto tempo?”

E que venha o Lorde do Terror!

Diablo III é um jogo que deve agradar fãs dos jogos antigos, por conta da evolução de algumas mecânicas, e atrair novos adeptos, já que estamos falando de um dos jogos que era o mais popular na era da jogatina online quando a Blizzard ainda não tinha dado o pontapé inicial nos MMORPG com World of Warcraft.

Em sua essência, o jogo continua utilizando a fórmula que tornou a série Diablo um sucesso: ação, com estratégia na hora de atacar hordas de inimigos, história sólida e uma jogabilidade viciante. A campanha singleplayer com certeza vai introduzir muita gente à forma como se deve jogar Diablo III, para que depois se entre de cabeça no multiplayer – que é a alma do game.

Diablo III chega dia 15 de maio para download na rede Battle.net por R$ 99, para PC e Mac – no dia 7 de junho estará disponível em formato físico em diversas lojas do Brasil.

Fique ligado aqui no Canaltech, pois em breve vamos ter uma resenha completa do jogo!

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