A Twitch enviou um comunicado para os streamers nesta sexta-feira (28) avisando que uma nova onda de strikes por direitos autorais vai acontecer na plataforma. Porém, o site não informou a data exata para isso. Segundo a mensagem, a empresa recebeu um lote de novos pedidos de gravadoras exigindo a remoção de vídeos com músicas protegidas por DMCA (Digital Millennium Copyright Act ou Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital, em português).
Twitch (Imagem: Divulgação/Facebook Twitch)
“Recentemente, recebemos um lote de notificações de remoção por DMCA com cerca de 1 mil reivindicações individuais de gravadoras. Todas os pedidos são para VODs, e a grande maioria tem como alvo os streamers que ouvem música de fundo enquanto jogam videogames ou fazem lives do cotidiano”, explicou a Twitch no e-mail obtido pelo The Verge.
Os maiores prejudicados por esses novos pedidos de remoção são os streamers que receberam strikes no ano passado pelo mesmo motivo. Em junho e outubro de 2020, milhares de contas foram atingidas de uma só vez pelas reivindicações de gravadoras dos EUA em vídeos com mais de um ano de publicação. A Twitch se desculpou pelos dois casos.
Os criadores que já têm avisos na conta podem acumular mais um nesse novo lote. O problema é que quem recebe três strikes tem o canal banido da plataforma para sempre, segundo o regulamento da Twitch. Por isso, o site está avisando sobre a ação com antecedência para que os streamers deletem os conteúdos que possam violar as leis de direitos autorais, antes de serem atingidos pelas reivindicações.
Twitch criou ferramentas para evitar strikes por DMCA
Em resposta às ondas de strikes anteriores, a Twitch prometeu criar soluções para que os criadores pudessem administrar conteúdos antigos com mais facilidade. Em março deste ano, por exemplo, a plataforma lançou um recurso que permite aos usuários deletarem todos os clipes do canal de uma só vez.
Além da nova ferramenta para apagar vídeos, os criadores também podem usar o Soundtrack, uma biblioteca de músicas que podem ser tocadas em lives livremente, pois não são protegidas por direitos autorais.
Com informações: The Verge.