A SpaceX fechou um acordo para oferecer a internet via satélite em parceria com o Google Cloud. O acordo permite que a Starlink usufrua da infraestrutura do Google Cloud para oferecer conexões confiáveis e de baixa latência para mais pessoas e empresas, e também facilita o acesso a aplicativos baseados em computação remota.
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Antena da Starlink (Imagem: divulgação/SpaceX)
Com a parceria anunciada nesta quinta-feira (13), a empresa de Elon Musk vai instalar estações terrestres da Starlink nos data centers do Google Cloud, o que é um passo essencial para a expansão do serviço para clientes corporativos – um dos focos da empresa, além do acesso residencial.
É claro, um acordo com o Google também servirá para reforçar a confiabilidade do serviço de internet da SpaceX.
“Estamos muito satisfeitos com a parceria com a SpaceX para garantir que as organizações tenham acesso contínuo, seguro e rápido aos aplicativos e serviços essenciais de que precisam para manter suas equipes em pleno funcionamento”, afirmou o vice-presidente sênior de infraestrutura do Google Cloud, Urs Hölzle, em comunicado.
De acordo com a presidente e diretora da SpaceX, Gwynne Shotwell, “a combinação de alta velocidade e baixa latência do Starlink com a infraestrutura e os recursos da Google proporcionará às organizações em todo o mundo a conexão rápida e segura que elas esperam”.
Google e SpaceX já cooperaram antes
Essa não é a primeira vez que o Google coopera com a SpaceX. Em 2015, a Big Tech investiu US$ 900 milhões na empresa de Elon Musk – valor que foi utilizado para custear diversas tecnologias desenvolvidas pela empresa, inclusive a fabricação de satélites Starlink.
Com a nova parceria, a SpaceX aumenta a competição com o Projeto Kuiper da Amazon, que também tem a sua própria unidade de serviços de computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS).
A SpaceX conta com cerca de 1.550 satélites em órbita atualmente. De acordo com as companhias, o serviço conjunto com o Google Cloud deve começar a ser ofertado já no segundo semestre de 2021 para clientes corporativos.
Com informações: The Verge e TechCrunch