Quando vamos ao supermercado para fazer compras, temos que pegar o produto, ir até o caixa, enfrentar filas até conseguir pagar a conta. A balconista passa item por item e ficamos olhando a soma na tela enquanto esperamos e colocamos os itens nas sacolas de plástico caixas de papelão para levar para casa. Será que a tecnologia atual não é capaz de oferecer uma solução melhor para esse e muitos outros processos?
Felizmente existe uma tecnologia capaz de substituir os códigos de barra não apenas nos supermercados, como também em muitas outras situações. Conhecida pelo sigla RFID (Identificação por Radio Frequência, em inglês), ela já está sendo implementada até mesmo no rastreamento de gado. Suas aplicações são quase universais, e vão desde o rastreamento para a sua bagagem no aeroporto até a identificação de produtos com a câmera do celular.
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Cada etiqueta RFID é composta por um microprocessador (onde a complexidade varia conforme a aplicação), uma bobina (que age como uma antena para os sinais e como alimentação elétrica por indução) e o encapsulador, tipicamente de vidro ou de polímero, sendo bastante simples e baratos de produzir, embora não se compare ao custo praticamente nulo de se colocar um código de barras em um produto.
Para citar apenas uma utilidade das etiquetas RFID, imagine que sua geladeira tenha um sensor que capture a data de validade de produtos como leite, manteiga, iogurte e avise quando eles estiverem próximos da validade. Uma outra aplicação que está crescendo bastante é a de realidade aumentada, como o projeto Google Glasses, que pode fazer uso dos chips RFID em museus para identificar pinturas e fornecer mais informações sobre elas, por exemplo.
Como é possível ver, as aplicações do RFID são quase ilimitadas, e com a popularização da tecnologia ela provavelmente ficará muito mais barata e será cada vez mais utilizada, substituindo não apenas os códigos de barra como também oferecendo inúmeros recursos novos.
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