Depois de o SOPA (Stop Online Piracy Act), PIPA (Protect IP Act) e até do ACTA (Anti-Counterfeiting Trade Agreement) não vingarem, agora um novo projeto de lei ameaça a liberdade dos usuários de internet. Se trata do CISPA (Cyber Intelligence Sharing and Protect Act), que embora se diferencie das tentativas acima pela sigla e forma de atuação, continua com o mesmo objetivo.
Se aprovado, o projeto permite que qualquer empresa, ligada ao ramo de internet ou não, colete, armazene e disponibilize informações pessoais para terceiros, o que inclui tanto o governo americano (a princípio) quanto setores privados. Com isso, o projeto pretende “proteger” os usuários contra possíveis crimes online.
Entre as empresas que aprovam o o CISPA temos nada menos que o Facebook, Microsoft, IBM, Intel, Oracle, Symantec e Boeing. Essas companhias não terão só o direito legal de analisar os seus dados, mas também serão recompensadas pelo governo por fornecerem informações que possam sugerir algum crime cibernético.
Embora o Senado americano dê a entender no texto oficial do projeto que essa prática tem como objetivo a nossa própria proteção, evitando possíveis ameaças através das informações coletadas, na prática também dá abertura ao acesso indiscriminado a informações pessoais, onde tudo que for postado na internet pode ser utilizado contra o próprio usuário para incriminá-lo.
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