A reclamação é antiga: de que a bateria do celular já não é mais a mesma após alguns meses ou anos de uso. Agora, uma pesquisa no Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia do Japão (JAIST) promete prolongar a vida útil das baterias. O novo método deve estender a capacidade do componente para cinco anos ou mais. O avanço propõe uma solução para as baterias atuais, que naturalmente perdem capacidade num período de até dois anos.
O estudo revela que essa otimização pode ser feita a partir da substituição de uma substância química. Dessa forma, ao ser alterado, o novo componente pode desenvolver as reações de uma maneira eficaz para prolongar o tempo da bateria.
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1 de 1 Componente observado em estudo pode fazer baterias serem recarregadas até 1.700 vezes sem perder a capacidade original — Foto: TechTudo
Componente observado em estudo pode fazer baterias serem recarregadas até 1.700 vezes sem perder a capacidade original — Foto: TechTudo
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Baterias atuais perdem a capacidade original após 500 recargas. Isso significa que, entre um e dois anos, a bateria terá pedido 35% da autonomia. Nesse sentido, as pesquisas têm estudado um novo componente na bateria capaz de manter a capacidade inicial mesmo com um número maior de recargas – especificamente 1.700 vezes.
A questão da durabilidade se concentra em parte dos ânodos de grafite, os terminais negativos da bateria. Ou seja, são eles que, na interação com os cátodos (pólos positivos) e os eletrólitos, fazem todo o arranjo que permite à bateria desenvolver seu trabalho de alimentar os aparelhos. A composição dos ânodos exige um elemento para impedir que eles se desintegrem, e é aí que entra a substância aglutinante poli (fluoreto de vinilideno) – PVDF, usada atualmente.
Os estudos propõem o copolímero bis-imino-acenaftenequinona-parafenileno (BP) como um aglutinante alternativo. O uso dele é capaz de otimizar a capacidade da bateria para entregar uma resistência maior aos carregamentos ao longo dos anos. Isso se deve a diversos fatores, como a estabilidade que a substância usada no estudo confere ao ânodo, a condutividade do copolímero BP e a dificuldade em reagir com o eletrólito, o que retarda a degradação da bateria.
Outra iniciativa divulgada recentemente por pesquisadores da Universidade de São Petersburgo, na Rússia, estuda a possibilidade de acelerar a recarga da bateria em até 10 vezes. A otimização seria possível pela substituição das baterias de íon de lítio pelas que levam polímeros à base de nitroxila na composição.
Apesar de estar em desenvolvimento, não se sabe se as gigantes do setor de tecnologia pretendem adotar o novo método em futuros em smartphones.
Com informações de SamMobile
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