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Desemprego e fim do auxílio emergencial afetam produção industrial | VEJA

Desemprego e fim do auxílio emergencial afetam produção industrial

Os números divulgados hoje pelo IBGE sobre a produção industrial de fevereiro mostram que dois entre os setores mais afetados foram de bebidas e alimentação. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as quedas foram de 5% e 4,4%, respectivamente. Se olhar os dados no acumulado de 2021, a produção de produtos alimentícios caiu 5,1%. Na análise da equipe econômica do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi), é efeito direto do desemprego e fim do auxílio emergencial pago às famílias. “A perda de dinamismo recente da indústria vem sendo condicionada pelos ramos cujos mercados dependem do consumo das famílias, que tem sido freado não apenas pelo medo e isolamento decorrente diretamente da Covid-19, mas também pelo desemprego e pelo fim do auxílio pago às famílias”. 

O auxílio emergencial voltará a ser pago neste mês de abril, mas terá abrangência menor e parcelas também serão menores. Enquanto no ano passado, o governo desembolsou mais de 300 bilhões de reais no programa, neste ano a previsão é de apenas 44 bilhões de reais.

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