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Como funcionam os monitores LCDs? – Canaltech

Como funcionam os monitores LCDs? Canaltech

Liquid Crystal Display, ou LCD, siginifica Tela de Cristal Líquido. Muitos acham estranho quando escutam a palavra “cristal” em um estado diferente do sólido, mas ele existe nos dois estados simultaneamente e pode ser “moldado” para ficar em qualquer polaridade através de alterações na corrente elétrica. Essa capacidade de polarização justifica, em parte, o uso desse material, pois ele permite que o monitor desvie a luz proveniente da fonte em qualquer direção para formar uma imagem.

Quando olhamos ou mesmo tocamos na tela, não percebemos que na verdade ela possui múltiplas camadas sobrepostas para formar as imagens. Conheça cada uma delas na figura abaixo:

Camadas dos monitores LCD

Como você pode ver, o cristal não faz todo o trabalho sozinho, embora seja o principal componente na formação de imagens. A luz passa primeiro pela filtro polarizador, depois recebe um melhoramento de qualidade na camada de TFT (Thin-Film Transistor), que melhora o contraste, endereçamento de pixels, entre outros itens.

Para exibir as milhões de cores, os displays possuem um controle de tensões e filtros bastante preciso, necessitando de um processador dedicado a essas milhões de variações por segundo. Por outro lado, telas monocromáticas, como a de calculadoras e relógios, possuem uma construção mais simples. Os cristais possuem apenas dois estados: transparente (permite a passagem de luz) e opaco (apagado), sendo bem mais baratos de produzir.

A camada de cores, bem…acrescenta as cores (duh!), e é na camada de cristal líquido que a mágica acontece. A variação de campo magnético rearranja os cristais na posição desejada, formando as imagens que visualizamos no monitor (como a que você está vendo agora, lendo esse texto), recebendo um último ajuste no segundo filtro polarizador e completando o processo.

Matriz Ativa e Matriz Passiva

Esses dois tipos básicos de LCD possuem diferenças tanto na qualidade quanto no preço. O LCD de matriz ativa (Active Matrix – LCD) possui vários transistores por cada pixel (os “quadradinhos” que formam a tela) que podem ser ajustados independentemente, alcançando assim uma qualidade de imagem maior e atingindo resoluções mais altas. A criação de um LCD de matriz ativa é bastante cara e complexa, então monitores muito baratos com essa tecnologia costumam apresentar dead pixels (pontos pretos na tela) bastante rapidamente, pois seu processo de fabricação é mais, digamos, “enxuto”.

No outro lado da moeda temos os LCDs de matriz passiva (Passive Matrix – LCD). Para simplificar, pegue o desenho mostrando as camadas do LCD acima, retire a camada de TFT (que é a camada de transistores) e o filtro de cores e você obterá a matriz passiva.

São telas voltadas para dispositivos mais simples, como relógios, pois possuem um tempo de resposta muito alto, não recomendados para equipamentos que exijam alta qualidade. Porém, ainda são utilizadas em celulares e tablets de baixo custo.

Agora que você ficou sabendo um pouco mais sobre o funcionamento dos monitores LCD, diga qual tipo de tela você prefere: LCD ou Plasma?

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