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Como era o computador da sua casa há mais de 20 anos?

Como era o computador da sua casa há mais de 20 anos?

Computadores de duas décadas atrás são irreconhecíveis se comparados aos PCs modernos. Mouse de bolinha e monitor CRT são itens que podem gerar nostalgia — ou não.

Os dispositivos eletrônicos avançaram exponencialmente nos últimos anos, mas parece irreal imaginar a existência de telas finas simples ou mesmo computadores portáteis nos dias de hoje. Melhorias na máquina são importantes tanto no design quanto no desempenho. Quando os computadores pessoais se tornaram populares no Brasil em meados da década de 1990, eles eram mais frágeis, maiores e menos conectados do que somos hoje.

Mas como a nostalgia é inevitável, quem estava usando computadores na época certamente perderia alguns pontos. O MC PROJETOS separa alguns dos destaques da informática de 20 anos atrás.

Indice

1. Mouse de bolinha

A evolução dos mouses proporcionou uma revolução no cotidiano dos usuários, pois nem sempre foi fácil mover o cursor do computador. Os “ratos” antigos tinham uma vida curta e diversos problemas, como falta de precisão, irritando os usuários. Enquanto os mouses atuais funcionam com sensores óticos, que emitem um feixe de luz e usam a leitura do movimento dessa luz sobre uma superfície para mapear o movimento de um cursor na tela, os aparelhos antigos funcionavam com uma bolinha.

Mouses usavam uma bolinha e dois sensores óticos para registrar movimento — Foto: Reprodução/Wikipedia

Era comum, nos anos 1990, precisar limpar o mouse com frequência para que ele funcionasse bem. Isso era importante para que essa bolinha de metal revestida em plástico emborrachado não tivesse problemas. Ela era responsável pelo movimento do cursor do computador, agindo de forma quase mecânica. O problema é que, por ter contato físico com o ambiente, ela rapidamente ficava suja, o que causava ainda menor precisão por rolar com dificuldade. Além disso, devido ao atrito constante com a mesa ou mesmo com o mousepad, o produto podia se desgastar e até quebrar.

2. Monitor CRT

Assim como as TVs antigas, os computadores também tinham monitores CRT, isto é, com tubos de raios catódicos — e isso os fazia volumosos e pesados. Além disso, a resolução dos aparelhos deixava muito a desejar. Para se ter uma ideia, enquanto um monitor antigo tinha 800 x 600 pixels, as telas atuais podem ter resolução 4K, o equivalente a 3840 x 2160 pixels.

Os monitores CRT também consumiam mais energia, geravam mais calor e tinham outras limitações, como a capacidade de exibir cores, contraste e brilho. Como os computadores não eram usados com tanta frequência quanto hoje, na época, era comum ir na casa de alguém e ver um aparelho enorme coberto por uma capa de plástico para proteger contra poeira e sujeira.

3. Internet discada

A internet discada deixou muitos usuários traumatizados. Muito comum, no Brasil, entre meados de 1990 e o início da década de 2000, a conexão dial-up foi o caminho para que computadores domésticos tivessem acesso à web pela primeira vez. Para utilizá-la, bastava ter uma linha telefônica e um provedor para se conectar. Apesar de parecer simples, problemas não faltam.

Basicamente, quando se estava conectado à internet, a linha telefônica se tornava inutilizável – nenhuma ligação conseguia ser realizada ou recebida. No momento da conexão, a internet discada fazia um típico som robótico, que representava o tráfego de dados da linha telefônica. Depois disso, outros ruídos mostravam a velocidade da conexão.

Como cada minuto podia gerar aumento na conta de telefone, já que o uso era cobrado pelo provedor do serviço, era comum que os usuários deixassem para usar a nova tecnologia da 0h às 6h e nos finais de semana a partir das 14h. Nesses horários, era cobrado apenas um pulso por uso, o que tornava o custo bem mais barato.

4. Disquetes

Os disquetes são os predecessores dos pen drives e discos rígidos externos. Eles economizaram cerca de 1,44 MB, ou seja, nem salvaram o arquivo MP3. Eles foram amplamente utilizados até serem substituídos por CDs no início dos anos 2000.

Além de sua baixa capacidade de armazenamento, os disquetes também são muito frágeis. É necessário um cuidado extra ao manusear o dispositivo. Um único clique pode destruir os dados porque a mídia que os contém é magnética.

5. Sistema lento

Nos anos 2000, a maior parte das pessoas usava computadores com HDs que tinham, em média, 80 GB. A discrepância para os discos atuais é grande, já que é possível encontrar modelos que oferecem armazenamento de até 8 TB.

Por último, é preciso lembrar que os computadores antigos eram lentos. Demorava até mesmo para ligar a máquina. Ações como instalar o sistema operacional ou baixar arquivos eram verdadeiros testes para a paciência. Assim, muitos usuários recorriam à famosa de técnica de fazer outras atividades enquanto o computador carregava.

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