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Cemitério na zona norte de SP interrompe sepultamentos por falta de espaço

Cemitério na zona norte de SP interrompe sepultamentos por falta de espaço

Um dos maiores cemitérios da cidade de São Paulo, o Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, suspendeu os sepultamentos por falta de espaço. A interrupção afeta os enterros da quadra geral, que representam a maior parte do serviço no local. A capital paulista convive com um aumento de mortes decorrentes da covid-19.

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A suspensão dos sepultamentos foi divulgada nesta terça-feira, 30, pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), que critica a gestão da Prefeitura sobre o Serviço Funerário Municipal. Para retomar os sepultamentos, o poder público deverá iniciar exumações, o que deve abrir novos espaços no cemitério.

A unidade da Vila Nova Cachoeirinha era uma das quatro que estavam operando durante à noite para atender a demanda mais recente por sepultamentos. Dados da Prefeitura apontam que a cidade realizou 381 sepultamentos nesta segunda-feira, 29. No domingo, 28, o número chegou a 392, um a menos que os 393 da sexta-feira, 26.

Em nota, a Prefeitura disse que o cemitério não foi fechado, pois continua funcionando para sepultamentos dos que possuem túmulos, no formato de concessão, e para enterros de crianças. “A informação de que o cemitério fará apenas exumação para abertura de novas vagas é improcedente, pois trata-se de um procedimento necessário, que é feito de forma regular de acordo com critérios previstos na legislação em vigor”, informou a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB).

Ao Estadão, o secretário de imprensa do Sindsep, João Batista Gomes, reforçou que os sepultamentos para quem já possui túmulo representa uma minoria entre o serviço realizado cotidianamente no cemitério. Ele disse que os sepultamentos que antes ocorreriam no local devem passar para unidades do Perus ou Santana, também na zona norte.

O sindicato vê relação entre a suspensão e o que chama de sucateamento do serviço funerário. “O Sindsep há décadas alerta para a falta de investimento no Serviço Funerário Municipal de São Paulo e para o seu sucateamento”, declarou o Sindsep em nota, cobrando a nomeação de concursados e a ampliação de investimentos em novos cemitérios públicos da cidade.

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Estadão

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