A Campus Party não é feita apenas de momentos diurnos, já que sete mil pessoas moram aqui durante a semana em que acontece o evento. Morar significa dormir, comer, tomar banho e ir ao banheiro. Mas como será que tudo isso acontece quando há uma vizinhança tão populosa? Para descobrir isso falamos com alguém com experiência por aqui, o campuseiro e blogueiro Rafael Silva.
Para Rafael, que trabalha como editor do Tecnoblog, a noite nas barracas é ruim para quem não tem o sono pesado. “Quem tem sono leve, por conta do barulho dos ventiladores, dos palcos, do falatório, e principalmente dos geradores, não vai conseguir dormir de maneira alguma. Na minha vizinhança não houve nenhum tipo de barulho extra, muito menos de conversas”, comentou.
Perguntei se alguns campuseiros mais liberais andavam com pouca roupa pelos corredores, em direção dos banheiros e chuveiros, como diziam alguns boatos. A informação foi negada imediatamente. Segundo ele, o que ocorreu, no máximo, foram algumas pessoas andando sem camisa, nada além disso.
Chuveiros para os campuseiros
Uma preocupação constante é sobre a limpeza. E felizmente o banheiro é bem limpo. Há sempre um faxineiro mantendo tudo organizado e limpando de tempos em tempos. Já o chão da barraca é composto apenas por uma fina camada plástica, sem qualquer alívio para as costas, por isso, para ter um pouco de conforto os campuseiros têm utilizado com frequência colchões infláveis, destes simples que se vende nos mercados.
Na Arena, onde ficam os computadores e pessoas durante o dia, as luzes são apagadas rigorosamente quando o relógio aponta uma hora da manhã. Ficam apenas alguns pontos de luz indireta, além da iluminação dos LEDs ou qualquer outra luz emitida pelos computadores.
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