Os moradores do estado americano da Califórnia viverão, a partir de 15 de junho, dias que o mundo inteiro espera reencontrar no futuro. A data é a estimada pelo estado para o fim das restrições impostas pela pandemia de coronavírus na economia. A partir desta data, não deve mais haver limites de capacidade para restaurantes, parques e cinemas, assim como as limitações para aulas presenciais. O uso de máscaras em público, entretanto, ainda será obrigatório, e os organizadores de eventos com mais de 5 000 pessoas devem testar todos os participantes, ou exigir a comprovação de que aquelas pessoas receberam algum imunizante contra a doença. O passaporte de vacina não será exigido para acesso aos demais estabelecimentos.
A Califórnia chegou a esse estágio após reduzir drasticamente o número diários de casos confirmados e avançar na imunização da população. Para se ter uma ideia, em janeiro, o estado registrava 40 000 mil casos de Covid-19 por dia. Hoje, são aproximadamente 2 000 casos diários. A taxa de positividade é de 1,6%, a mais baixa do país, bem distante dos 17,1% registrados no início do ano.
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Ao mesmo tempo, a imunização da população caminha a passos largos. A Califórnia já aplicou cerca de 20 milhões de doses em seus habitantes, e pretende chegar a 30 milhões até o final de abril. Todas as pessoas com mais de 16 anos poderão se vacinar a partir de 15 de abril. “É obrigação de todos nós não dizer que a missão está cumprida, não baixar a guarda, mas continuar o trabalho que nos trouxe onde estamos hoje”, disse Gavin Newsom, governador do estado. Até o momento, 3,6 milhões de californianos foram infectados pelo vírus e cerca de 58 000 não resistiram às complicações da doença.
O sistema de reabertura gradual da economia já autoriza o funcionamento de parques, por exemplo, desde que atuem com 35% de suas capacidades. O Disney Califórnia Adventure Park deve reabrir em 30 de abril, mas, por enquanto, apenas moradores locais poderão agendar visitas pela internet. As autoridades lembram que a qualquer momento podem revogar a flexibilização caso o número de hospitalizações aumente, mas o anúncio de hoje não deixa de renovar a esperança de que os tempos difíceis, um dia, vão passar.
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