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Death Stranding – Director’s Cut: sete novidades do jogo para PS5

Death Stranding   Director’s Cut: sete novidades do jogo para PS5

Death Stranding – Director’s Cut é a versão repaginada do jogo mais recente de Hideo Kojima para PlayStation 5 (PS5). O game traz novidades pontuais ao cenário pós-apocalíptico que mistura o mundo dos vivos e dos mortos, além de melhorias nos gráficos e na taxa de atualização, algo bastante visível. Entre as mudanças está uma nova região no mapa, construções diferentes e mais opções de personalização, tanto para Sam Bridges (Norman Reedus) quanto para seu BB. Chegam ainda uma pista de corrida e um campo de tiro, aumentando o leque de atividades do game.

A versão “Director’s Cut” do jogo fica disponível exclusivamente para PS5 por a partir de R$ 249,50. Vale lembrar que as novidades fazem parte da narrativa, ou seja, é interessante jogar do início mesmo para quem já zerou o game no PS4. De qualquer forma, é possível restaurar o jogo salvo e acessar os extras mais rapidamente. Veja a seguir as principais adições feitas ao jogo na versão “estendida”.

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2 de 12 Death Stranding – Director’s Cut traz novidades ao jogo de Hideo Kojima; entre elas, uma pista de corrida e uma nova região no mapa — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Death Stranding – Director’s Cut traz novidades ao jogo de Hideo Kojima; entre elas, uma pista de corrida e uma nova região no mapa — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Indice

Um breve resumo…

Para quem não jogou a versão original do game, vale um resumo sobre o mundo criado por Hideo Kojima. As primeiras missões do jogo são bastante explicativas, portanto, é importante assistir aos cinematics com atenção para não se perder.

A história se passa nos EUA. Ou melhor: onde ficava o país antes do Death Stranding, evento sobrenatural que ligou fisicamente o mundo dos vivos e dos mortos. O mapa traz algumas construções antigas e cidades isoladas umas das outras, com estruturas que lembram bunkers e garantem proteção contra a Chuva Temporal (que, em Death Stranding, acelera a passagem do tempo sobre tudo o que toca).

Chuva Temporal é constante em diversas áreas do mapa de Death Stranding — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

3 de 12 Chuva Temporal é constante em diversas áreas do mapa de Death Stranding

Chuva Temporal é constante em diversas áreas do mapa de Death Stranding

Além do fator “climático”, há os BTs, que representam seres mortos “presos” à Terra. Estes podem surgir com a própria chuva, e apenas algumas pessoas conseguem sentir sua presença. Uma delas é Sam Bridges (Norman Reedus), protagonista da história, que vai desenvolvendo essa e outras habilidades ao longo do jogo com a ajuda de Lou, seu BB, uma ferramenta feita a partir de um feto que liga ambos os mundos.

Sam é, basicamente, um entregador, que cruza abrigos e cidades ao redor do mapa para levar suprimentos e outros materiais entre os locais isolados. Ele conta com a ajuda de Die-Hardman (Tommie Earl Jenkins) e Deadman (Guilhermo Del Toro) para entender a situação de um aspecto macro e atravessar o país para religar as cidades americanas por meio da Rede Quiral, uma espécie de Internet do mundo pós-apocalíptico.

Objetivo central do game é conectar as cidades da UCA na Rede Quiral — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

4 de 12 Objetivo central do game é conectar as cidades da UCA na Rede Quiral

Objetivo central do game é conectar as cidades da UCA na Rede Quira

Essa conexão se dá por meio de Quiralium, um elemento disponível em grande quantidade na Terra após o Death Stranding e que permite transmitir informações ou até mesmo recriar objetos à distância. A ideia de unir essas cidades é remontar o país, aqui chamado de United Cities of America (UCA), mas nem todos concordam com isso.

No mais, é jogar para saber como se desenrola essa história. Veja as principais novidades de Death Stranding – Director’s Cut:

1. Mais entregas

O game se desenvolve a partir de entregas, que Sam pode receber em diferentes terminais ao redor do mapa. Além das missões principais, que precisam ser realizadas para completar a história, há diversas opções extras que dão likes e aumentam a pontuação do personagem. Na versão Director’s Cut, estão incluídas mais entregas específicas para Sam, que vão ajudar não só a desbloquear as novas armas e construções, mas também a região do mapa exclusiva ao jogo para PS5.

Novas entregas ficam disponíveis, permitindo liberar novos itens no jogo — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

5 de 12 Novas entregas ficam disponíveis, permitindo liberar novos itens no jogo

Novas entregas ficam disponíveis, permitindo liberar novos itens no jogo

Essas “side-missions” ficam disponíveis ao longo da história, junto a outras entregas que já apareciam antes. No mapa, elas ficam sinalizadas em postos ligados à Rede Quiral quando desbloqueadas. Uma dica é ficar de olho nos e-mails recebidos, já que pode ser necessário voltar a uma cidade mais ao leste do mapa para retirar o pedido.

Há ainda entregas rankeadas, com base na relação de compartilhamento online presente em Death Stranding. Essas missões também rendem likes e podem ajudar o desenvolvimento do personagem, e são uma espécie de disputa com outros jogadores do game, tendo como base tempo e nível de dano sofrido pela carga.

2. Novas estruturas

A catapulta é uma das novas opções de estrutura para faclitar a jornada de Sam — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

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A catapulta é uma das novas opções de estrutura para faclitar a jornada de Sam

Com a Rede Quiral, Sam consegue erguer construções de forma rápida por meio de uma ferramenta chamada PCC, que oferece diferentes tipos de estrutura. Em Director’s Cut, o jogo traz novas opções que podem ajudar bastante o progresso no jogo. Uma delas, a catapulta, permite arremessar a carga pelos ares.

Pode não fazer muito sentido de início, mas, em Death Stranding, algumas regiões podem ser muito difíceis de atravessar com mais peso nas costas, sobretudo durante a Chuva Temporal ou em território de MULEs (terorristas que roubam sua carga). Uma dica é se atentar ao timing para abrir o para-quedas, já que o impacto pode causar dano às encomendas.

Outra opção de estrutura é a rampa, que permite realizar saltos e até piruetas no ar — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

7 de 12 Outra opção de estrutura é a rampa, que permite realizar saltos e até piruetas no ar

Outra opção de estrutura é a rampa, que permite realizar saltos e até piruetas no ar

Outra estrutura disponível é a ponte quiral, que, assim como a opção “normal”, vai facilitar bastante a caminhada de Sam no mapa. Uma diferença é que, em regiões com muita chuva ou neve, a construção vai se deteriorar rapidamente e ficar inutilizável. A principal vantagem aqui é ligar dois pontos altos, mas a linha estreita vai dificultar ou mesmo impedir seu uso com veículos.

Por fim, uma novidade curiosa é a possibilidade de construir rampas para realizar saltos pelo mapa. Essas estruturas dão um reforço no pulo com motos e Sam pode até mesmo fazer algumas “piruetas” no ar. Isso vai render alguns likes e pode ajudar a acessar áreas separadas por uma fenda, por exemplo, mas nada muito além.

3. Bot como ferramenta

8 de 12 Bots ficam disponíveis como ferramenta para ajudar na divisão de peso

Bots ficam disponíveis como ferramenta para ajudar na divisão de peso

Usuários que já tiveram acesso ao game sabem que, em algum momento, o jogo libera entregas automáticas por meio de bots inteligentes. Apesar das notas mais baixas que o comum, os robôs dão conta de uma boa quantidade de carga, além de somar likes e aumentar a pontuação de Sam sem muito esforço.

Bots ficam disponíveis como ferramenta para ajudar na divisão de peso — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Essas estruturas Bípedes, que no game original só aparecem saindo do terminal rumo às entregas, aqui podem acompanhar Sam pelo mapa ou mesmo carregar o personagem até a cidade mais próxima (desde que ligada à Rede Quiral). Isso se faz útil para quem quer dar uma pausa na jogatina para descansar os olhos sem deixar a missão de lado, por exemplo.

Apesar disso, a gameplay com o bot poderia ser melhor. O fato de não poder controlar o robô pelo mapa atrapalha um pouco, e, como o mesmo vai de forma automática ao destino escolhido, pode passar por regiões que deveriam ser evitadas. A melhor função do mesmo é carregar armas, materiais ou mesmo entregas, dividindo o peso com Sam.

Que tal uma voltinha no bot? — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

9 de 12 Que tal uma voltinha no bot?

Que tal uma voltinha no bot?

4. Campo de tiro

Death Stranding não é do tipo FPS, e o uso de armas letais é totalmente desencorajado ao longo do jogo. Isso porque qualquer ser humano morto precisa ser levado a um crematório para evitar que o mesmo se torne um BT (e atraia outros com isso).

Dessa forma, são poucas as oportunidades que o jogador tem de usar armas de fogo na história, mas, mesmo assim, há momentos em que isso é extremamente necessário.

O campo de tiro é uma das novidades de Director's Cut — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

10 de 12 O campo de tiro é uma das novidades de Director’s Cut

O campo de tiro é uma das novidades de Director’s Cut

Na versão Director’s Cut, Kojima adicionou um campo de tiro que permite treinar sua mira, experimentar as armas disponíveis e evoluir seu desempenho no combate sem precisar perder entregas ou ter problemas com inimigos mortos causando Voidout.

Esses espaços ficam disponíveis em alguns terminais espalhados pelo mapa, e simulam diferentes situações, trazendo inclusive desafios específicos para diferentes armas.

Campo de tiro vai ajudar a evoluir suas habilidades com armas de fogo, algo essencial em algumas missões — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

11 de 12 Campo de tiro vai ajudar a evoluir suas habilidades com armas de fogo, algo essencial em algumas missões — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Campo de tiro vai ajudar a evoluir suas habilidades com armas de fogo, algo essencial em algumas missões — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Junto ao campo de tiro também chegam novos equipamentos, como é o caso da Maser Gun. Ao invés de uma bala, ela tem um choque elétrico à distância, que permite derrubar adversários humanos, deixando-os desacordados. É uma alternativa interessante para evitar problemas relacionados ao mundo dos mortos.

5. Pista de corrida

Outra novidade que chama atenção é a Pista de corrida, disponível na parte central da UCA, próxima à Fazenda da Chuva Temporal. Para desbloquear, é necessário realizar uma entrega que fica disponível a partir de um e-mail recebido (reforçando a importância de ficar de olho nessas missões secundárias).

Por lá, apesar da mecânica pouco amigável para esse tipo de situação, o usuário pode usar diferentes veículos (incluindo um exclusivo) e entrar em disputas de tempo. A modalidade é interessante, mas a ausência de adversários físicos e a jogabilidade “dura” atrapalham um pouco a experiência. Ainda assim, é mais uma atividade para se divertir no game.

Jogo ganha pista de corrida para fazer disputas de tempo

A pista fica próxima à Fazenda da Chuva Temporal — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

1 de 5 A pista fica próxima à Fazenda da Chuva Temporal — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 2 de 5 Death Stranding – Director’s Cut tem pista de corrida para fazer disputa de tempo — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 5 fotos 3 de 5 O jogador pode usar diversos veículos diferentes — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 4 de 5 É possível escolher qual veículo utilizar — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 5 de 5 A ausência de usuários físicos e jogabilidade dura atrapalham a diversão — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand Apesar de chamar atenção, jogabilidade não é tão boa

6. A Fábrica

O jogo traz uma nova região no mapa, que fica na costa Leste da UCA, perto de onde tudo começa na história. Ao longo do jogo, será possível desbloquear missões nessa região, dominada por MULEs e que representa bem um cenário pós-apocalíptico. Por lá, as construções remetem ao mundo “normal”, com carros estacionados, um laboratório deteriorado pelo tempo, entre outros exemplos.

Sua importância para a história do jogo se dá por conta dos experimentos de BBs, e as missões trazem novos elementos à trama central. Também é lá que são liberados alguns itens extras, como a customização do pod de BB em mais cores ou mesmo estampas.

A Fábrica é a nova região de Death Stranding – Director’s Cut

A região fica na costa Leste da UCA, perto de onde tudo começou - Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

1 de 4 A região fica na costa Leste da UCA, perto de onde tudo começou – Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 2 de 4 A área é dominada por MULEs — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 4 fotos 3 de 4 Um laboratório abandonado faz parte do cenário pós-apocalíptico — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand 4 de 4 A área é importante para desbloquear missões — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand Local é perto de onde tudo começa na história e tem importância para desbloquear missões

7. Outras novidades

Como citado anteriormente, na nova versão também e possível alterar a estética do pod de Lou, o BB que acompanha Sam na jornada de Death Stranding. Isso não acontecia na versão para PS4, que se limitava à personalização de sua mochila e acessórios como boné e óculos escuros. Director’s Cut libera ainda a customização do uniforme utilizado por Sam, antes com cores exclusivas para determinados tipos de atividade. Mais cores também ficam disponíveis para editar caminhões, motos e outros itens.

Director's Cut permite editar o pod do BB em diferentes opções de cor e estampas — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

12 de 12 Director’s Cut permite editar o pod do BB em diferentes opções de cor e estampas — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Director’s Cut permite editar o pod do BB em diferentes opções de cor e estampas — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

Outro ponto que merece destaque está na jogabilidade. Enquanto o DualShock 4 permitia sentir alguns impactos mais fortes em caso de quedas ou aterrissagens, o novo DualSense do PS5 garante maior tato em diferentes situações. Agora, a experiência fica bem mais imersiva com pequenas respostas hápticas relacionadas à caminhada de Sam, sua respiração, ao Odradek (o scanner que mostra cargas perdidas pelo mapa) e também às reações do BB.

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